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E-commerce cresce, varejo recua: como anda o mercado brasileiro em 2025

E-commerce brasileiro cresce 7 % no 1º semestre de 2025 e mostra força em meio a adversidades

Segundo levantamento da Admitad, em parceria com o marketplace Flowwow, o comércio eletrônico no Brasil registrou alta de 7 % no valor bruto de mercadorias (GMV) no primeiro semestre de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024.  Além disso, o número total de pedidos aumentou 5 %.

Conforme noticiado pelo E-commerce Brasil, o setor brasileiro movimentou R$ 100,5 bilhões entre janeiro e junho de 2025, sendo mais de 191 milhões de pedidos realizados nesse período, com ticket médio de aproximadamente R$ 540.

Esse crescimento demonstra que, mesmo em um ambiente econômico com desafios, o setor digital continua como motor de resiliência e inovação.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta que o setor como um todo deve faturar R$ 224,7 bilhões em 2025 — cerca de 10% a mais que em 2024.

Por outro lado, o comércio varejista sofre nova retração: quarto mês consecutivo de queda

Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo IBGE, mostram que o volume de vendas do varejo recuou 0,3 % em julho de 2025, na comparação com junho, com ajuste sazonal — marcando o quarto mês consecutivo de queda. Segundo a Agência Brasil, no acumulado de 12 meses, o segmento do varejo registrou alta de 2,5%.

Entre os segmentos que mais pressionaram negativamente estão: vestuário, calçados e artigos pessoais. Por outro lado, construções e veículos reagiram com desempenho positivo no varejo ampliado.

O que isso significa e implicações para empresas

• • Foco no digital e na eficiência logística: com a desaceleração do varejo físico, empresas buscam reforçar presença online e otimizar operações de entrega.
  • Desafio competitivo crescente: com crescimento mais modesto no varejo, margens ficam mais sensíveis — ganha quem tiver boa gestão de custos.
  • Investimento em tecnologia e automação: esse movimento reforça a importância de ferramentas como IA, automação de estoque e personalização para manter vantagem no e-commerce.