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A economia brasileira apresentou sinais de desaceleração, mesmo após registrar crescimento de 0,5% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Fundação Getulio Vargas.
O resultado positivo, no entanto, foi acompanhado por quedas consecutivas na atividade econômica em junho e julho, reflexo direto do impacto da taxa Selic em 15%, o maior nível em quase duas décadas.
O Banco Central reafirmou seu compromisso com a política monetária restritiva, buscando conter a inflação, que apesar de mostrar desaceleração, ainda acumula 5,23% no IPCA em 12 meses.
No comércio exterior, o país registrou um superávit de US$ 3 bilhões até a terceira semana de agosto, com crescimento de 4,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.
No entanto, as tensões com os Estados Unidos criaram novos desafios: o governo norte-americano impôs tarifas de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros, medida que levou Brasília a anunciar um pacote de R$ 30 bilhões em créditos e incentivos fiscais para apoiar exportadores afetados.
À medida que setembro se aproxima, o quadro econômico brasileiro segue sob os efeitos da prudente, porém rígida, política monetária.
As perspectivas indicam um crescimento moderado, inflação persistente, uma política monetária ainda cautelosa, com a Selic mantida em patamares elevados e riscos predominantes no cenário externo, como tensões comerciais (incluindo as tarifas dos EUA) e volatilidade nos mercados globais, além dos impactos domésticos no consumo e no investimento.
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