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Mercado de Galpões Logísticos bate recorde histórico de ocupação no 3º tri de 2025

O mercado de galpões logísticos brasileiro registrou a menor vacância da história no 3º tri de 2025, impulsionado pelo e-commerce e alta demanda por imóveis modernos. Confira o panorama completo de quais estados lideraram e o que esperar para 2026.

Mercado de Galpões Logísticos Teve no 3º Trimestre de 2025 a Menor Taxa de Vacância da História

O mercado de condomínios logísticos no Brasil registrou um desempenho excepcional no 3º trimestre de 2025, destacando-se pela menor taxa de vacância desde o início da série histórica, em 2013.

Segundo dados da Buildings, a taxa de vacância atingiu 7,30%, refletindo uma forte demanda impulsionada principalmente pelo setor de e-commerce.

O volume de locações já soma 680 mil m² no ano, representando um aumento de 21% em relação a todo o resultado de 2024. A absorção líquida também se destaca, totalizando 430 mil m², praticamente o dobro do registrado no ano anterior.

Com a taxa de vacância estabilizada em aproximadamente 7%, o setor demonstra forte equilíbrio entre oferta e demanda. A ausência de novas entregas no último trimestre tem estimulado o lançamento de novos projetos. Entre os principais inquilinos, empresas de e-commerce e operadores logísticos concentraram 85% das movimentações recentes, confirmando o papel estratégico desses segmentos na expansão do mercado.

Desempenho Regional

O estado de São Paulo permanece como líder absoluto em estoque e investimentos, registrando absorção líquida positiva de 413 mil m² no trimestre. Minas Gerais manteve sua sequência positiva, com 56 mil m² de absorção e 11 trimestres consecutivos de crescimento. Já o Espírito Santo apresentou forte dinamismo, com 125,7 mil m² absorvidos, quadruplicando o volume em comparação ao trimestre anterior. Em contrapartida, o Rio de Janeiro enfrentou um cenário mais desafiador, com absorção negativa de 22 mil m² e vacância em 10,72%.

Entre os principais fatores que sustentam o desempenho do setor estão a busca por operações mais modernas e eficientes, com imóveis que ofereçam pé-direito elevado, automação e eficiência energética, além da escassez de ativos de alta qualidade, que favorece os proprietários já posicionados em localizações estratégicas.

Riscos de Desafios do Mercado

Apesar do otimismo, o mercado ainda enfrenta desafios. A aceleração das entregas de novos estoques pode elevar a vacância e aumentar a competição entre proprietários. Além disso, pressões de custo com terrenos, construção e transporte logístico podem comprometer a viabilidade de novos empreendimentos. A dependência de fatores macroeconômicos, como a atividade industrial e o desempenho das exportações, também exige cautela.

Perspectivas para o 4o Trimestre de 2025 e Início de 2026

Para o 4º trimestre de 2025 e o início de 2026, a expectativa é de manutenção das vacâncias em níveis baixos e de um aumento moderado nos valores de locação, diante da limitação de oferta. As empresas devem adotar análises mais criteriosas na escolha de localizações, priorizando eficiência operacional e redução de custos logísticos. Ao mesmo tempo, espera-se uma aceleração na entrega de novos módulos industriais e logísticos, o que exigirá acompanhamento atento sobre o impacto na taxa de ocupação.

Para empresas que buscam “alta complexidade”, ou seja, imóveis industriais/logísticos modernos, bem localizados e tecnologicamente preparados, o momento é de vantagem competitiva. Já para proprietários ou investidores, a tendência de compressão de vacância e valorização das melhores localizações permanece firme.

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